sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Santos de calça jeans

"Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis. Que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças socias.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem discman.
Precisamos de Santos que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo mas que não sejam mundanos".
Papa João Paulo II.

domingo, 12 de setembro de 2010

Qual o tamanho da sua fome?

Há vários tipos de fome.
Há aquela que não incomoda, é pequena e pode esperar um certo tempo para ser saciada. Há outra que não te deixa pensar em outra coisa, e que 5 minutos de espera para chegar a hora de saciá-la se torna uma eternidade.
Há pessoas que raramente sentem fome, e quando sentem, qualquer pouca comida é o suficiente.
Há outras que sentem fome o tempo inteiro, mesmo quando acabaram de ter alguma refeição.
Em qual dessas situações se encontra sua fome por mais de Deus?
Fome de conhecer mais da palavra, de estar perto dele contando como foi o dia, dizer quais são suas necessidades e o quanto Ele é importante no seu dia-a-dia.
Você pode ficar um dia inteiro sem se incomodar com aquela fomezinha, fica extremamente ansioso para poder chegar ao único que pode te saciar, ou nem sequer sente tal fome?
Certamente se sua fome é enorme, pouca coisa não o sustentará; e se ela não for tão grande assim, qualquer coisa simples será o suficiente.
Se há algo que me anima é saber que independente do que sou ou que faço, em qualquer hora do dia ou da noite que eu me voltar para Deus um banquete estará me esperando.
Um banquete de amor, de palavras preciosas, de alegria e conforto.
Apesar dele estar ali, é a minha fome, o meu interesse, que o fará procurá-lo ou não.
Ele não dará menos do que seu coração anseia, afinal como Pai Ele não quer ver nenhum dos seus filhos insatisfeitos. Mas Ele quer que essa fome como a nossa natural, se renove sempre.
Na verdade, seu Espírito sempre terá fome de algo, ele sempre precisa se saciar. E, se não encontrar algo em Deus, procurará amor, felicidade e satisfação em outros lugares. Consequentemente, acabará enchendo-se, enchendo-se e acabará se sentindo vazio pois Deus é o único que sacia todas as necessidades por inteiro!
Talvez agora você esteja sentindo uma fome incomodar, e tenha se lembrado que não deu atenção à ela hoje.
A boa notícia é: vire-se para Deus e lá estará a porção que Ele preparou de acordo com o que o seu coração precisa!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O Convite

Estamos há tempos nos dividindo em grupos, etnias, religiões. Sem muito espanto concebemos a idéia de que credos e cores nos afastaram na tentativa de nos aproximar das pessoas com as quais nos parecemos mais. É preciso pensar, no entanto, se realmente as pessoas com as quais nos relacionamos melhor são aquelas cujo tom de pele se parece com o nosso ou cuja crença em tudo se assemelhe a nossa.

O Senhor nos fez irmãos. Todas as formas de divisão que estabelecemos ao longo da história da humanidade nos remetem a idéia de que existe uma relação de superioridade, como se realmente fosse possível classificar uma raça (idéia já extinta com o advento dos estudos biológicos), um sexo ou uma religião como superiores á qualquer outra. Certa vez, escreveu Jaime Nunes, no seu manifesto cristão:

"Se você já se reconheceu um pecador perdido, destituído da graça de Deus, e dependeu exclusivamente de Cristo para ser salvo, então você é meu irmão em Cristo. A par disto, não me interessa se você é da Assembléia de Deus, da Batista, Metodista, Adventista, se da Comunidade de Graça, da Congregação Cristã do Brasil, Presbiteriana, Luterana, se da Graça de Deus, da Renascer em Cristo, Deus é Amor, Quadrangular, se da Pentecostal ou se de outra denominação qualquer. Não me interessa se você se considera protestante, evangélico, crente, ou cristão, simplesmente.Se você crê que Jesus Cristo é o Salvador absoluto, o único que pode libertar o homem das algemas do pecado, então você é meu verdadeiro irmão. A par disto, não me interessa se você é pentecostal, congregacional, tradicional, , se reformado, renovado, carismático, ou mesmo "gospel". Não me interessa se você é ortodoxo, conservador, se moderno, liberal, ou mesmo da 'vanguarda cristã'."

Eu diria mais. Diria que, ainda que você não tenha até agora reconhecido os seus pecados e ainda não tenha se dado conta da graça que é ter o Senhor como seu melhor amigo, ainda assim tens aqui alguém que te considera um irmão em Cristo. Não nos cabe julgar qualquer que seja o comportamento alheio. Não que essa seja uma tarefa fácil, pois cada dia mais cercados de diferenças e novidades, somos carregados de um sentimento de estranheza em relação áquilo que não nos parece comum ou benéfico. Muitas vezes caímos na tentação de fazer julgamento sobre aspectos da vida pessoal e de cada uma das escolhas dos nossos irmãos, preocupando-nos mais em criticá-los do que orientá-lo acerca daquilo que acreditamos ser mais prudente.
O convite é para que nossas mentes estejam abertas e nossos corações repletos de amor para doar sem pedir nada em troca. Não há distinção de cor ou raça que possa ser maior que a força da amizade ou do amor. Não queremos perpetuar o mal que se alastra em países do mundo onde a religião é motivo de guerra entre aqueles que o Senhor fez uma vez e sempre irmãos.

Por Marina Maciel.